domingo, 13 de março de 2022

REMADORA LAYLA BORGES

Layla é uma atleta da categoria adulta, que ainda é nova, mas com participações em competições dentro e fora de Florianópolis.

Competiu em Porto Alegre, Blumenau, Rio de Janeiro e obteve vitórias e pódios significativos.

De acordo com a atleta, ela iniciou em 2018, entre os meses de junho e julho, tendo sido levada ao clube por um amiga, que posteriormente parou de remar, enquanto ela (Layla) permaneceu treinando.

A primeira prova que competiu foi single skiff júnior "A", na baía norte, em Florianópolis, onde ficou na quinta posição. Posteriormente, competiu o double skiff, também no campeonato estadual de Santa Catarina, obtendo a segunda colocação.

Participou e venceu no skiff e no quatro sem, no estadual, para depois, em outra regata, ficar com a segunda colocação. Posteriormente, treinou exaustivamente para o campeonato brasileiro, pois além dos treinos intensivos e cansativos, ela teve que perder alguns quilos, pois iria correr na categoria peso leve. De acordo com a atleta, ela treinava a qualquer horário com o objetivo de perder peso. O técnico Capí sempre queria "mais" da remadora e ela também.

No campeonato brasileiro de 2021, Layla obteve a terceira colocação no skiff peso leve, posição esta, que foi comemorada por todos da equipe. Depois veio a prova de four skiff e neste ano de 2022, ela remou no quatro sem.

A seguir, as fotos mostram um pouco dos momentos vivenciados, durante os treinamentos diários e também durante algumas das regatas que ela participou.


                
                            FOTO: Renato Müller

A foto acima mostra a atleta no barco single skiff, treinando em Florianópolis, na raia da baía sul.

Abaixo, Layla está em mais um treinamento, aguardando o momento de dar a largada para mais um descida de raia.

                
                            FOTO: Renato Müller

A seguir, o momento em que ela carrega os remos do single skiff, de volta para o clube, pois isso também faz parte da rotina do treinamento.

 FOTO: Renato Müller

Layla conta: "Tenho três anos de remo, e só remei no Riachuelo. Depois que eu descobri que meu bisavô também remou no Riachuelo. A minha família incentiva bastante, principalmente o meu "bizo" (bisavô). Tem um quadro com uma fotografia de uma guarnição que fiz parte e foi campeã estadual e eu quis homenagear ele e dei o quadro de presente para ele. E todos que passam na casa dele, ele fala: minha neta, minha bisneta, competiram e ganharam...'. E ele fica todo feliz! E o sonho dele era o de ter remado no Rio de Janeiro; ele remou muitos anos, mas nunca saiu de Santa Catarina. E a homenagem à ele, foi ir para lá e trazer a medalha, isso foi incrível!"

A fotografia a seguir, foi batida, nos duzentos ou trezentos metros finais da prova de skiff, realizada no Campeonato Brasileiro, em 2021, na cidade do Rio de Janeiro.

                
                             FOTO: Renato Müller

Layla rema forte para ultrapassar a adversária e conquistar a terceira posição no Campeonato Brasileiro.

"Eu larguei atrás; a minha largada foi a pior de todas, comparada com as adversárias. Passado os quinhentos metros, uma começou a desistir, outra começou a desistir e eu fiquei em quarto lugar. Na minha cabeça, na altura dos mil metros, as adversárias estavam muito longe. E eu fui situar onde eu estava; olhei para trás, vi a Joice ao meu lado e quando olhei para a minha esquerda eu não vi a adversária, que pra mim estava mais longe. Como a Joice estava em terceiro lugar, para mim, eu tinha que buscar a Joice e não a outra adversária. Quando cheguei nos duzentos e cinquenta metros finais e olhei para minha esquerda, eu vi a menina do meu lado, com o "rabo dos olhos" eu vi  menina do meu lado esquerdo, na minha cabeça só passava que eu tinha que chegar em terceiro e não perder a bolsa. A principal motivação, além de conseguir uma melhor colocação e ser vista pelos treinadores do Flamengo, Botafogo, Vasco, era conseguir a bolsa atleta. Nos duzentos e cinquenta metros finais, basicamente, na minha cabeça era: preciso da bolsa, preciso da bolsa; e passei! Da quarta colocação para a terceira colocação e, da terceira colocação para a segunda colocação foi cerca de dois, três segundos. E a diferença para a primeira colocação foi cerca de cinco segundos, só que na água é muita coisa", comenta Layla.


                
                         FOTO: Renato Müller

Acima, vemos o sorriso de quem está satisfeita com a medalha de bronze,  no Campeonato Brasileiro.

Na foto abaixo, Layla abraça o técnico Thiago "Capí" Almeida, reconhecendo o esforço e ensinamento do treinador. Capí, também reconhece o esforço de sua atleta. Foi um belíssimo momento!

                
                             FOTO: Renato Müller


Na foto a seguir, nossa atleta literalmente se joga nos braços da mãe (Andreza), que também é remadora do Riachuelo. Mais um momento emocionante! A medalha de bronze no Campeonato Brasileiro foi um prêmio.

                        
                             FOTO: Renato Müller


A foto abaixo mostra Layla conferindo se a bandeira do Riachuelo está correta.

 
 FOTO: Renato Müller


                               
                             FOTO: Renato Müller

Na foto acima, Layla e a mamãe Andreza exibem a bandeira do Riachuelo, após a premiação.


Abaixo, o técnico Capí e Layla fazem pose após a premiação.

                
                         FOTO: Renato Müller

A foto que vem a seguir, Layla está com o cabelo amarelo ou dourado (se assim você preferir), e um corte diferente. Neste seu segundo dia de participação, ela rema na voga de um double skiff, com a atleta Ana Beatriz, que pertence a outro clube. 

                            FOTO: Renato Müller

Sobre esta prova Layla diz: "a menina tinha um ano e meio de remo e coloquei ela na voga e não ficou legal, depois coloquei ela na proa e ficou melhor. A gente treinou um ou dois dias, sendo que ficamos cerca de uma hora na água. No dia da prova eu falei para ela ficar tranquila, pois a gente nunca havia remado junto. Dava para ter pego o terceiro lugar, só que por inexperiência, uma raia de dois mil metros, uma atleta com uma cabeça diferente da minha, mas foi um resultado sensacional. Remar com uma pessoa diferente, de um clube diferente, foi uma experiência boa, um aprendizado bem diferente, foi muito bom.


 FOTO: Renato Müller

Com apenas um treino, essas duas remadoras foram para a prova, com muita garra e coragem.


                             FOTO: Renato Müller

A foto acima mostra que não faltou força para estas duas atletas.


                         FOTO: Renato Müller

A foto acima comprova que o páreo foi disputado e a chegada emocionante, mas, infelizmente, a medalha não veio.


 FOTO: Renato Müller

Exausta após cruzar a linha de chegada, no Rio de Janeiro, em 2021 (foto acima).


            
                         FOTO: Renato Müller

Depois de disputar duas provas em dois dias consecutivos, ainda era preciso treinar para a prova do dia seguinte (foto acima).

                         FOTO: Renato Müller
Andreza, Layla e Julia (nossa timoneira do oito), observam o desenrolar de outros páreos (foto acima).

                     FOTO: Renato Müller

Acima, Andreza, Julia e Layla conversam descontraidamente, enquanto, ajustam alguns detalhes na regulagem do barco, para a prova do dia seguinte.


                         FOTO: Renato Müller

Acima, o oito feminino treina no período da tarde, para a prova a ser realizada na manhã seguinte.

No terceiro dia de participação, Layla surge com o cabelo azul, da cor do Riachuelo (foto abaixo).

 FOTO: Renato Müller


O dia ensolarado e quente era mais um obstáculo e manter-se hidratada era fundamental (foto abaixo).

 FOTO: Renato Müller



 FOTO: Renato Müller

Guarnição pronta, para a disputa da prova do oito feminino. Layla, com seu cabelo azul, está remando na voga e a sua frente, está a timoneira Júlia (foto acima).

Em relação ao oito, Layla conta que: "foi uma coisa de última hora e a gente não estava esperando muito. A gente inscreveu o oito, mas não sabia se ia descer a raia. Era um barco misto e treinamos dois dias antes da prova. No dia anterior á prova trocamos duas posições, mudando a remadora da voga para a proa e vice-versa. E o barco ficou melhor, mas não ficou exatamente do jeito que a gente esperava. Por ter pessoas de clubes diferentes e estilos de remada diferentes e outras coisas atrapalharam; se tivéssemos um pouco mais de tempo, eu acredito que seria melhor. Mas a gente largou bem e viemos brigando até os mil, mil e quinhentos metros, com o barco do Vasco e as meninas do Rowing (eu acho). Depois o barco começou a 'morrer' e a gente chegou na quinta posição".

Layla determina o ritmo, mas o barco não rendeu o suficiente para chegar entre as medalhistas (foto abaixo).

 FOTO: Renato Müller


 FOTO: Renato Müller

Depois da prova, ao desembarcar, Layla tem um expressão de quem esperava um resultado melhor.

Abaixo, Layla está na voga (à direita), comemorando a vitória no campeonato estadual, em 2021.

 FOTO: Renato Müller

O ano de 2022 começou com a vitória na prova dom four skiff, na primeira etapa do campeonato catarinense. A foto abaixo é da guarnição campeã.

 FOTO: Renato Müller



Abaixo, um momento de descanso, afinal, ninguém é de ferro, certo?
 FOTO: Renato Müller





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